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Troque seu cachorro por uma criança pobre.

05/10/2012

No dia 03 de outubro durante palestra sobre o tema “cidades” promovida pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção(CBIC) escutamos da Secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, que o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), a despeito dos problemas , entrega no final de 2012 2 milhões de unidades à população menos favorecida tendo sido , em sua opinião, a primeira tentativa de opção de real de moradia em favor dos “pobres”.
No dia 04 de outubro a noticia na Folha é que “Arquitetos se reúnem para fazer casas para cachorros” ,segundo a matéria “Entre as casinhas para cachorros há todo tipo de projeto. O arquiteto Ruy Ohtake, 74, por exemplo, montou uma casa modernista, com curvas e um teto inclinado. Já Siegbert Zanettini, 80, que ama cachorros, projetou uma casa em forma de caracol. “É um lugar apropriado pro bichinho se aninhar”, diz Zanettini. Eduardo Longo desenhou a sua com cara de cachorro. Em formato de cilindro, ela lembra um basset e tem um jardim no teto. “Projetei uma casa bem-humorada, que apelidei de ‘ecãológica'”, diz Longo.”
A iniciativa visa colaborar com o lançamento do site de proteção aos animais chamado “mais amor aos animais” e segundo a matéria “O objetivo do site é ampliar o debate sobre proteção dos bichos, a questão do tráfico de animais silvestres, da pesca predatória de tubarões, entre outros temas”, diz Ana Cordeiro, 52, artista plástica. Foi ela quem idealizou o projeto junto com a protetora de animais Birgit Kherlakian, 55.
Quem conhece um pouco do PMCMV deve concordar mesmo com a ministra. Com erros e acertos, o programa é uma realidade, em que pese as grandes dificuldades que envolvem sua implementação, ao menos para aqueles que trabalham dentro da legalidade e utilizam processos construtivos seguros , padronizados e de acordo com os critérios de qualidade técnica.
Comparando o design arrojado e inovador das casas destinadas aos cachorros privilegiados criado pelos mais reconhecidos arquitetos do Brasil com o design de “menino de jardim de infância” que norteia o da quase totalidade das casas de duas águas utilizados no PMCMV somos levados a pensar que no Brasil o que conta não é somente erro e acerto , mas sorte e azar.

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